Uma das maiores mudanças ocorridas desde a concepção da qualidade contemporânea iniciada por DEMING e JURAN, por volta de 1950, é vivenciado no momento com a metodologia do Seis Sigma.
O grande desafio das empresas nos dias atuais é produzir com custos baixos, reduzir o número de falhas ao máximo, ser competitiva e ter o foco no cliente. Os diversos sistemas de qualidade priorizam a redução de falhas, sem, contudo, recomendar a baixa dos custos da qualidade.
O objetivo da qualidade Seis Sigma é a utilização sistemática de métodos simples de estatísticas, como por exemplo, o uso das “Sete Ferramentas Estatísticas”, análise de variância, análise de regressão, delineamento de experimentos, confiabilidade etc., com a finalidade de identificar processos que possibilitam reduzir a sua variação e ao mesmo tempo reduzir defeitos e os custos, tendo o cliente como foco principal. Uma frase atribuída à Napoleão diz: "Estatística é o orçamento das coisas, e sem orçamento não há salvação".
Sigma é uma letra grega ( ) utilizada na estatística para simbolizar o desvio padrão, que é uma medida usada para medir a variação do processo. Na estatística, assim como na matemática, as letras gregas são utilizadas para representar parâmetros, os quais são sempre desconhecidos. O valor do Sigma, embora desconhecido, pode ser estimado a partir do cálculo da variância e do desvio padrão de uma amostra representativa.
Seis Sigma é no momento, a mais nova metodologia que vem sendo utilizada na administração dos processos produtivos e dos serviços e foi desenvolvida a partir da metade da década de 80, inicialmente pela Motorola, se estendendo a outras empresas, tais como IBM, Xerox, Texas Instruments, AlliedSignal (atual Honeywell) e General Eletric.
A metodologia Seis Sigma tem como princípio utilizar o poder das pessoas e do processo, com o objetivo de atingir um nível de qualidade próximo da perfeição, e com isto reduzir custos e desenvolver produtos e serviços que propiciem a máxima satisfação dos clientes.
Em que: LIE= Limite Inferior de Especificação LSE= Limite Superior de Especificação ppm= Partes por milhão = Média T = Tolerância
A metodologia Seis Sigma trabalha com uma meta de falhas próximo de zero, ou seja, 3,4 partes por milhão, o que eqüivale a uma variação de 4,5 do gráfico da distribuição normal (acima), isto por que, segundo HERRY (1998), o processo em longo prazo tende a se deslocar mais ou menos 1,5 da curva da distribuição normal - veja ilustração acima. Desta forma, se descontado esse deslocamento do 6 que seria uma medida de curto prazo, tem-se então 4,5 .
A metodologia do Seis Sigma é algo mais, visto que é uma filosofia administrativa que carece da vontade das pessoas, a começar pela alta direção da organização até o mais simples colaborador.
A ideologia, baseada nos ensinamentos de Frederik Taylor, defende a idéia de que “a eficiência e a produtividade são interesses de todos”. Por: Waldemir Santos Nogueira Economista, Mestre em Administração de Empresas, Consultor, Professor de Estatística Aplicada, Econometria e Sistema da Qualidade. Texto elaborado em 16/07/2015.
SEIS SIGMA – Tornando as empresas competitivas
ResponderExcluirUma das maiores mudanças ocorridas desde a concepção da qualidade contemporânea iniciada por DEMING e JURAN, por volta de 1950, é vivenciado no momento com a metodologia do Seis Sigma.
O grande desafio das empresas nos dias atuais é produzir com custos baixos, reduzir o número de falhas ao máximo, ser competitiva e ter o foco no cliente. Os diversos sistemas de qualidade priorizam a redução de falhas, sem, contudo, recomendar a baixa dos custos da qualidade.
O objetivo da qualidade Seis Sigma é a utilização sistemática de métodos simples de estatísticas, como por exemplo, o uso das “Sete Ferramentas Estatísticas”, análise de variância, análise de regressão, delineamento de experimentos, confiabilidade etc., com a finalidade de identificar processos que possibilitam reduzir a sua variação e ao mesmo tempo reduzir defeitos e os custos, tendo o cliente como foco principal. Uma frase atribuída à Napoleão diz: "Estatística é o orçamento das coisas, e sem orçamento não há salvação".
Sigma é uma letra grega ( ) utilizada na estatística para simbolizar o desvio padrão, que é uma medida usada para medir a variação do processo. Na estatística, assim como na matemática, as letras gregas são utilizadas para representar parâmetros, os quais são sempre desconhecidos. O valor do Sigma, embora desconhecido, pode ser estimado a partir do cálculo da variância e do desvio padrão de uma amostra representativa.
Seis Sigma é no momento, a mais nova metodologia que vem sendo utilizada na administração dos processos produtivos e dos serviços e foi desenvolvida a partir da metade da década de 80, inicialmente pela Motorola, se estendendo a outras empresas, tais como IBM, Xerox, Texas Instruments, AlliedSignal (atual Honeywell) e General Eletric.
A metodologia Seis Sigma tem como princípio utilizar o poder das pessoas e do processo, com o objetivo de atingir um nível de qualidade próximo da perfeição, e com isto reduzir custos e desenvolver produtos e serviços que propiciem a máxima satisfação dos clientes.
Em que:
LIE= Limite Inferior de Especificação
LSE= Limite Superior de Especificação
ppm= Partes por milhão
= Média
T = Tolerância
A metodologia Seis Sigma trabalha com uma meta de falhas próximo de zero, ou seja, 3,4 partes por milhão, o que eqüivale a uma variação de 4,5 do gráfico da distribuição normal (acima), isto por que, segundo HERRY (1998), o processo em longo prazo tende a se deslocar mais ou menos 1,5 da curva da distribuição normal - veja ilustração acima. Desta forma, se descontado esse deslocamento do 6 que seria uma medida de curto prazo, tem-se então 4,5 .
A metodologia do Seis Sigma é algo mais, visto que é uma filosofia administrativa que carece da vontade das pessoas, a começar pela alta direção da organização até o mais simples colaborador.
A ideologia, baseada nos ensinamentos de Frederik Taylor, defende a idéia de que “a eficiência e a produtividade são interesses de todos”.
Por:
Waldemir Santos Nogueira
Economista, Mestre em Administração de Empresas, Consultor, Professor de Estatística Aplicada, Econometria e Sistema da Qualidade. Texto elaborado em 16/07/2015.