sexta-feira, 5 de junho de 2015

O homem que revolucionou o conceito de qualidade na indústria no século XX.

W. Edwards Deming (1900 – 1993), foi um batalhador pela qualidade, desenvolveu ideais firmes sobre como melhorar os métodos indústrias, ajudou o Japão no após guerra a melhorar os seus produtos, propiciando o grande impulso da economia japonesa, especialmente no que tange a qualidade dos seus produtos. Deming um matemático, especialista em métodos estatísticos impressionou Ichiro Ishikawa, presidente da japanese Union of Scientists and Engineers ( Juse), e foi convidado a ensinar métodos estatísticos em uma série de seminários organizados por um amplo espectro da indústria japonesa. Naquela época, a frase “feita no Japão” significava imitações baratas e de baixa qualidade de produtos feitos em outros países. Deming prometera mudar esse conceito e com a disciplina que é peculiar ao povo japonês ele conseguiu adiantar essa previsão em dois anos. Os japoneses ficaram tão impressionados com Deming, que a Juse instituiu um Prêmio Deming anual para encorajar o desenvolvimento de novos métodos efetivos de controle da qualidade na indústria japonesa. O Ministério da Educação japonesa criou o Dia da Estatística, no qual alunos concorriam a prêmios, apresentando soluções estatísticas. De volta aos Estados Unidos, Deming passou ser requisitado por grandes indústrias, as quais se encontravam debatendo uma novidade dos anos 1970, que se chamava “zero defeito” essa ideia não era aceita por Deming, visto que ele achava ser completamente impossível. Por volta dos anos de 1980, surge outra novidade chamada de “Gestão da qualidade total”, ou GQT. Deming considerava que isso não passava de palavras vazias e exortações da gerência, que em vez disso deveria estar fazendo seu trabalho. A ideia principal de Deming sobre controle de qualidade é que o resultado de uma linha de produção é variável. O que o cliente quer, insiste Deming não é um produto perfeito, mas um produto confiável. O cliente quer um produto com baixa variabilidade, de modo que possa saber o que esperar. Deming classificou essa variabilidade em duas causas, uma chamada de ”causas especiais” e outra em causas “comuns” ou ambientais. As causas especiais estavam relacionadas ao próprio processo produtivo, entretanto, as causas ambientais estão sempre ali e é o resultado de uma gerência ruim, já que frequentemente assumem a forma de máquinas com má manutenção, ou qualidade variável de matéria-prima utilizada na manufatura, ou outras condições de trabalho não controladas. Deming propôs que a linha de produção fosse considerada uma sucessão de atividades que começa com a matéria-prima e termina com o produto acabado. A contribuição mais marcante que Deming deixou foi sem dúvida a “roda de Deming” ou ciclo PDCA, o qual faz parte de todo sistema da administração moderna, e que o leitor fica convidado a ler sobre esse interessante assunto.

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